Antes de se tornar uma celebração cristã, os antigos celebravam a passagem do inverno (no hemisfério norte) para a primavera, comemoravam o renascimento da vida, a transição das trevas para a luz. Ostara (ou no inglês Esther) é a deusa da primavera, símbolo da fertilidade, amor e do renascimento (na mitologia anglo-saxã, nórdica e na germânica). Na primavera, lebres e ovos coloridos eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. Por isso ela era a homenageada nesse período de "renascimento" da terra. A palavra "Páscoa" significa "passagem" em várias línguas. Os símbolos tradicionais da Páscoa vem de Ostara: ovos, coelhos, fertilidade e renascimento. Em inglês, Páscoa é Easter, de Esther. A Páscoa chegou, de novo, em uma época em que não sabemos aos certo como será nosso futuro próximo, a ideia de renascimento acaba que se torna ainda mais aplicável agora.
Como me reescrever em meio ao caos? A primeira coisa é olhar para dentro, como dizia Jung: "Quem olha para dentro, desperta."
Não temos como controlar o que acontece lá fora, mas aqui dentro, no nosso cérebro e coração (razão x emoção), temos. Seja gentil com os outros, estamos todos lidando com a mesma tempestade, e acima de tudo, seja gentil com você mesmo. Pausa, reflexão, fé e café (pode ser chá de camomila ou uma boa taça de vinho também, haha) nessa ordem ou não! Pra dentro, sempre.
Um abraço, boa Páscoa/renascimento e até a próxima.
Larissa